A Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia, a ASSOBIO, lançou um vídeo- manifesto que define sua estratégia de atuação e reafirma seus princípios para impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável na região levando em consideração o crescimento econômico e respeito ao meio ambiente.

O vídeo, que está disponível em todos os canais de comunicação oficiais da associação, defende a sociobioeconomia como alternativa viável e necessária para garantir a prosperidade da Amazônia sem comprometer sua biodiversidade. Segundo a ASSOBIO, empreender na Amazônia não é apenas uma oportunidade, mas uma escolha consciente. "A Amazônia vai muito além de um bioma. É um ecossistema vivo de histórias, saberes e oportunidades. Nós, da Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia, escolhemos empreender nesta região porque acreditamos em um modelo econômico capaz de regenerá-la e promover um desenvolvimento inclusivo e sustentável", destaca o manifesto.

O documento aponta que os negócios sociobioeconômicos vão além da exploração sustentável dos recursos naturais, promovendo um ciclo de produção que respeita a floresta em pé e gera valor para as comunidades locais.

O manifesto reforça a importância de uma economia regenerativa, onde os processos produtivos integram ingredientes da biodiversidade amazônica, respeitam o ciclo natural dos recursos e fortalecem o território local. "Nossos negócios prosperam junto com as comunidades, garantindo que os benefícios econômicos se espalhem e fortaleçam os territórios onde atuamos", pontua o documento.
Além disso, a associação defende relações comerciais mais transparentes e justas, com contratos e preços que respeitam produtores, fornecedores e consumidores, contribuindo para uma economia mais equilibrada e sustentável.

Através de seu manifesto, a ASSOBIO também se posiciona contra um modelo econômico concentrado em grandes corporações, defendendo um ecossistema de negócios interconectados que favoreça pequenas e médias iniciativas. Para a associação, a diversidade da Amazônia deve ser refletida em sua economia, promovendo um crescimento sustentável e descentralizado.

"A sociobioeconomia não é apenas uma alternativa, mas uma necessidade para o futuro da Amazônia e do Brasil. Com este manifesto, reafirmamos nosso compromisso com um modelo econômico que valoriza a floresta em pé, fortalece os pequenos e médios negócios e promove justiça social para as comunidades locais. Precisamos de políticas públicas e incentivos que reconheçam o valor desses negócios, garantindo que prosperidade e preservação caminhem juntas. Nossa meta é transformar a bioeconomia em uma força real de desenvolvimento sustentável, e este manifesto é um chamado para que toda a sociedade se una a essa causa”, enfatizou Paulo Reis, Presidente da ASSOBIO.

Paulo Reis diz ainda que a realização da COP30 em Belém, este ano, reforça a urgência de colocar a sociobioeconomia no contexto das discussões sobre o futuro da Amazônia. Com o mundo voltado para a região, o manifesto da ASSOBIO surge como um documento estratégico para mostrar que um modelo econômico sustentável e inclusivo já está em curso e pode ser ampliado com apoio adequado.

“A COP é um momento importante para que governos, empresas e sociedade civil reconheçam o potencial da bioeconomia como alternativa real à exploração predatória, garantindo políticas públicas e investimentos que consolidem a floresta viva como um ativo econômico global”, enfatiza o presidente da ASSOBIO.

Sobre a ASSOBIO - Formada por 75 associados em diferentes segmentos, a Assobio é uma instituição representativa que visa promover pequenos e médios negócios dedicados à sociobioeconomia na Amazônia, integrando aspectos socioeconômicos e ambientais. Fundada com o objetivo de fomentar práticas empresariais responsáveis, busca conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do ecossistema amazônico e o bem-estar das comunidades locais. Atualmente, os empreendedores da ASSOBIO já monitoram seu impacto na região: somados, os 75 negócios da associação apoiam mais de 87 mil pessoas, espalhadas em 50 mil hectares por toda a Amazônia legal, onde a bioeconomia tem sido um caminho de renda e preservação.

Assista aqui no Instagram do Visit Amazônia ou nas midias oficiais da ASSOBIO.