De acordo com o Ministério da Saúde, 12% das crianças brasileiras de até cinco anos apresentam suspeita de atraso de desenvolvimento, ou seja, não manifestam os comportamentos e habilidades esperados para a faixa etária. A terapia ocupacional atua como uma das especialidades que contribui no processo de estimulação da criança, com o objetivo de desenvolvê-lo nos aspectos físicos, sensoriais e cognitivos. 

O terapeuta ocupacional é essencial quando a criança não atinge os marcos de desenvolvimento previstos para sua idade e estabelece as intervenções terapêuticas que irão auxiliar no aperfeiçoamento das habilidades essenciais de determinada faixa etária, como engatinhar, andar, pular, falar e etc. 

De acordo com o terapeuta ocupacional, Rafael Morais, o andar é um dos marcos de desenvolvimento infantil. "Se por exemplo uma criança não der os primeiros passos até um ano e três meses pode ser caractarezido com um atraso de desenvolvimento. Dessa forma, essa habilidade precisa ser estimulada desde cedo", ressalta o profissional. 

Um dos recursos terapêuticos utilizados nessa abordagem é a ludicidade que se dá através do brincar. "As intervenções são feitas por meio do lúdico, do brincar, para facilitar as interações da criança com o mundo ao seu redor, estimulando-a em vários aspectos. Não é um brincar aleatório, mas com direcionamento, de acordo com as necessidade e a idade de cada paciente", explica Rafael. 

Além dos marcos de desenvolvimento, qualquer atividade diária que a criança apresentar dificuldade pode ser trabalhada através da terapia ocupacional. "O objetivo sempre será promover uma autonomia da criança desde cedo, e claro, sempre respeitando a sua idade e o seu próprio crescimento para que assim ela atinja seu potencial máximo", finaliza Rafael.